O programa Prós e Contras da rtp, dedicada à avaliação e à gestão escolar foi uma agradável surpresa. Apesar da parcialidade da Fátima Campos Ferreira, das tentativas de fuga da ministra, e da má-educação do presidente da Confap, desta vez, houve professores que colocaram o dedo na ferida na nova avaliação, no concurso dos professores titulares e ainda em alguns defeitos da nova lei de gestão e autonomia das escolas. É pena a ministra, mais uma vez, fugir às questões e dizer inverdades... Nós queremos ser avaliados, mas não nestas condições, com critérios subjectivos, com prazos que obrigam a uma execução demasiado rápida e ineficaz...
Louvem-se algumas participações, de professores que foram capazes de colocar a ministra a esconder-se em assuntos sem interesse no debate de ontem, numa fraca tentativa de salvar a face...
Como se viu ontem, existem todas as razões e mais algumas para este ano a avaliação parar e ser reanalisada, e não se viu um único fundamento apresentado pela ministra no sentido de explicar o porquê dos requisitos obrigatórios para o avanço da avaliação, previstos no decreto, elaborados por eles, não estarem a ser cumpridos...
PS: Mais uma vez, nada foi dito sobre os contratados... É pena!
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Greve ao serviço extraordinário
Há 3 anos
4 comentários:
Os contratdaos não contam para os sindicatos. Paenas defendem os que estõa no sistema. Ontem fiquei mais perto das posições do Ministério. É preciso avaliar o desempenho das ecsolas e dos professores. Escolher os melhores. Quem não se sente motivado para leccionar deve repensar a sua situação. existe muito boa gente interessada no lugar e que se dispõe a prestar provas e ser avaliado.
Deixo aqui um link...
http://www.ige.min-edu.pt/upload/docs/IGE_Informacao_10_12_2007.pdf
Amigo, o facto de nós sermos esquecidos pelos sindicatos, não faz com que eu seja cego. Eu quero ser avaliado, tal como a maioria dos professores. Mas, tal como o concurso dos titulares não escolheram os melhores, apenas os mais antigos, também esta avaliação não vai escolher os melhores. Até porque, numa avaliação com tantos pontos subjectivos como esta, o melhor acaba por ser subjectivo.
No concurso dos professores titulares não escolheram os melhores, porventura porque o critério que ainda prevaleceu foi o da antiguidade, tal como pugnaram os sindicatos. O sistema está feito para os instalados. Quem trabalha em organizações privadas valoriza as avaliações. O critério deve ser o do mérito e não o da antiguidade. Com todo o respeito pela sua posição, devo dizer que, a meu ver, penaliza os candidatos a professor. O poder sempre foi conservador e tende a perpetuar-se...As mudanças interessam sempre aos mais novos e aos mais capazes, há que ter ambição e não ter receio. O ano passado fui contratado e tive oportunidade de conhecer excelentes professores e alguns que não merecem o lugar. Deveria haver distinção.
Mas acho que estamos de acordo com o facto de haver distinções entre professores. Eu concordo, pois também na minha vida profissional conheci alguns professores já vinculados ao estado, e com muito menor competência do que eu. O que não estamos de acordo é na forma... Não considero que esta avaliação atinja, com os seus critérios, esse objectivo. Não digo que tudo esteja mal, mas está mal o suficiente para que se reanalise todo um projecto complexo. (Apenas lembrando o que o representante das escolas privadas disse no prós e contras, na maioria das escolas privadas, a avaliação está há 3 anos a tentar ser implementada, e ainda não foi conseguido). E por fim, a prova de ingresso, tão pouco falada, apenas vai fazer com que muitos bons professores acabem de sair do ensino, pois não é com critérios como os que regem a dita prova, que se vão seleccionar os melhores professores... Está-se apenas a avaliar os conhecimentos teóricos de um professsor, e qualquer menos bom professor, poderá ter maiores capacidades de "marranço" do que um que seja competente nas várias dimensões da leccionação, mas num dia menos bom, tenha uma nota abaixo de 13...
Exigência sim! Obviamente!
Avaliação sim! Obviamente!
Não estas formas burocráticas e com agendas escondidas por trás...
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