Enquanto eles não se decidem a fazer apenas uma, o comum mortal, neste caso, professor, lá terá que decidir a qual ir. Eu, como crítico um pouco acalorado dos sindicatos, e principalmente, da sua acção nestes últimos tempos, culminando na jogada feia de marcar a manif para dia 8, quando já a dos movimentos estava marcada para dia 15, parti logo do principio que a decisão estava tomada e que, sem qualquer dúvida, iria dia 15.
No entanto, até porque com a antecedência para os respectivos dias dá tempo para pensar, e para ler e saber muita coisa, houve algumas razões que me levaram a mudar de opinião. Primeiro, a constatação óbvia de que quem tem o maior poder de negociação são os sindicatos, e que o resultado final é mais importante do que qualquer orgulho. Segundo, devido ao facto de pouco, ou muito pouco conhecermos, publicamente, sobre esses movimentos e de quem está por trás. A quem estaremos a dar poder? Que provas mostrou, ou mostraram, que nos indique que irá agir de forma correcta e sensata? São demasiadas questões num assunto tão delicado e complexo.
Assim, apesar da minha animosidade crescente há vários anos perante os sindicatos, perante isto, dos dois males escolho o menor, e tenho a esperança de que desta vez os sindicatos tenham uma postura mais consentânea com o apoio massivo dos professores.
Dia 8 estarei lá!
PS1: Apelo que sindicatos e movimentos ultrapassem desejos de protagonismo e orgulhos, para que assim, estas duas manifs se unam para prol dos professores portugueses, que espero ser a razão principal e essencial destas movimentações.
PS2: A todos os professores que irão dia 15, têm o meu completo apoio. Apenas mostrei as razões de ir dia 8, mas percebo perfeitamente quem for dia 15, como podem ter notado em cima.
Greve ao serviço extraordinário
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