domingo, 29 de novembro de 2009

Prova de Ingresso - Já começa outra vez a mesma história!

À proposta do ME sobre o ECD e a estrutura da carreira docente, apresentou a Fenprof uma contra-proposta. Porventura interessante, a prova de ingresso, presente da proposta do ME como uma medida a manter, nem sequer aparece mencionada na contra-proposta da Fenprof... Isto já me cheira outra vez a definições de prioridades quanto a professores dos quadros e professores contratados, e isso chateia-me, pois é voltar a defeitos anteriores, e a desuniões anteriores.

Espero estar enganado, e que a fenprof se tenha simplesmente esquecidos, mas que isto começa a parecer história antiga, começa!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Presente envenenado... É o que dá confiar no ME!

Terminam com a divisão na carreira entre titulares e professores, mas em troca, querem uma carreira com acesso condicionado. E condicionado a quê, perguntam-me vós? Às vagas definidas em orçamento de estado! Acabam-se as quotas e... começam as quotas! Pois... Afinal, as negociações não vão ser assim tão fáceis! E aqui que ninguém se esqueça: o PSD traiu-nos e colocou-nos numa posição de sermos obrigados a ceder ao ME. Mais tarde a memória não pode falhar!

Quanto à manutenção da prova de ingresso, desculpem-me, mas é uma moeda de troca que o ME teve a inteligência de usar, pois como não interessa à maioria, deverá passar com alguma facilidade. Espero estar enganado, mas infelizmente, já vi tudo isto de uma forma muito mais optimista...


De qualquer das maneiras, aguardo serenamente os próximos capítulos. O ME já deve estar à espera de certas e determinadas reacções. Este tipo de proposta é feita para depois se ceder um pouco, mas com vista a um objectivo já definido. Já se está a ver que a poupança que tem sido feita às nossas custas está a agradar ao governo, logo, não iriam desistir dela assim tão facilmente! Esperemos... Mas vigilantes!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Delicioso... (2)

'Redacção'

'O mano'
Quando eu tiver um mano,
vai-se chamar Herrar, porque
Herrar é o mano.

Delicioso... (1)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Calendário Negocial e a Prova de Ingresso

O Ministério da Educação divulgou a proposta do calendário negocial proposta de calendário negocial para revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).
Calendário negocial:
reuniões agendadas (sempre às 15horas)

Dia 25/11 - Estrutura da Carreira Docente
Dia 2/12 - Estrutura da Carreira Docente
Dia 9/12 - Avaliação do Desempenho Docente
Dia 16/12 - Avaliação do Desempenho Docente
Dia 23/12 - Transição entre Modelos
Dia 30/12 - Transição entre Modelos e Conclusão

A questão relativa à prova de ingresso não se encontra contemplada pelo Ministério nesta proposta. A prova de ingresso destina-se a uma grande parte dos professores contratados e recém-licenciados sendo eles os mais precários e fragilizados. Será que o ME tem a intenção de deixar esta questão de fora da negociação!
Dado que o calendário ainda não é definitivo, estou convencido que se trata apenas de um esquecimento do ME e que este integrará brevemente a questão da prova de ingresso nas rondas negociais que se avizinham, dado que a mesma é parte integrante do ECD e de certa forma da Estrutura da Carreira Docente.

Por: www.professoresasfixiados.blogspot.com

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O acordo

PS e PSD de acordo quanto à avaliação dos professores

A existência de um acordo entre PS e PSD marcou ontem o debate na Assembleia da República de oito diplomas sobre a avaliação dos professores. Os dois maiores partidos não assumiram o entendimento mas a convergência de posições ficou evidente e, no final do debate, o líder da bancada socialista, Francisco Assis, assumiu que o seu partido "está disposto a não inviabilizar" a proposta do PSD. O acordo, sabe o CM, está a gerar mal-estar no PSD.

Já aqui o disse, por tudo o que aconteceu nestes últimos anos, o PS deveria ser forçado a suspender o processo, nem que fosse apenas pela derrota pública. As más acções não devem ficar sem punição, já dizia o outro. E olho para a proposta do PSD e vejo o mesmo que propunha antes, mas apenas retirou a tal palavra "infame"... Suspensão. Por mim tudo bem, mas depois não esperem o meu voto nas próximas eleições! É porque eu tenho memória. E este acordo, razoável mesmo assim para os professores, mostra um PSD que não cumpre as suas promessas, e muito desorientado quanto a estratégia eleitoral.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Isabel Alçada admite deixar cair divisão da carreira

O Governo prepara-se para deixar cair a divisão da carreira docente entre professor titular e não titular, naquele que será um dos maiores passos dados pela nova ministra da Educação, Isabel Alçada, no sentido de chegar a um consenso quanto a um novo modelo de avaliação dos professores.

Finalmente começam a falar mais a sério. No entanto, é bom não esquecer que isto é um doce que estão a dar à oposição e sindicatos no sentido de estes deixarem cair o termo "suspensão"... Ainda assim, é bem melhor que outros doces (migalhas) com que nos tentavam calar no tempo da outra senhora. Mas é o sinal que tudo irá mudar. Caindo a divisão da carreira, deixa-se cair por completo este modelo, que tinha por base essa mesma divisão. Agora vamos ver se não aparecerá contestação de alguns colegas, felizes da vida que andavam com o estatuto de professor "superior", quando a inevitável reestruturação dos escalões da carreira acontecer.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

De recuo em recuo...

PSD já não fala de suspensão, mas sim de substituição, o BE já retira o seu projecto lei, o CDS certamente irá pelo mesmo caminho, e veremos o que fará a CDU... Argumentos há vários, e todos eles politicamente correctos, como as negociações que estão a decorrer entre ME e sindicatos, ou até, a tolerância perante o "diálogo" do ME.

Pessoalmente, e depois de anos a ser achincalhado por um ME e governo socialista, com muita imprensa e opinião social atrás, fico desiludido com esta vitória do PS... Porque não se iludam, apesar das mudanças, inevitáveis perante a maioria relativa, está-se a perder uma oportunidade histórica de uma demonstração de força da nossa classe.

Fico ainda desiludido perante o oportunismo político dos nossos partidos. Antes, faziam juras de amor aos professores, e prometiam não recuar até a justiça ser reposta, agora, com desculpas esfarrapadas, já estão a pensar nos próximos alvos a conquistar para as próximas eleições...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ministra promete novo modelo de avaliação

A ministra da Educação, Isabel Alçada, promete apresentar um esboço de um novo modelo de avaliação dos professores na próxima semana, revelou em entrevista à RTP. Isabel Alçada garantiu que os professores e os sindicatos serão os primeiros a tomar conhecimento das novas propostas do Executivo.



Primeiro não haveria novo modelo, agora já há. Mas pronto, isso é uma boa notícia. No entanto, a suspensão do actual processo nem sequer está em cima da mesa, e isso, já considero mal, muito mal. Obviamente que este ME, ou este governo, querem que o actual processo chegue ao fim, com o argumento que os professores seriam prejudicados se tal não acontecesse. Mas todos sabemos que este ciclo avaliativo foi uma farsa, em que apenas uns quantos foram realmente avaliados com este sistema, logo, sem credibilidade nenhuma. Ora, se o governo o quer, nós (os sindicatos) deveriam não o querer, de maneira a pôr a nu toda a falácia argumentativa governamental. Ajuda têm-na, dos partidos da oposição; justificação também, do ataque de que fomos alvo; falta saber se têm a motivação...



Quanto a novos modelos, vamos ver o que Isabel Alçada apresenta. Porque se este modelo vai ser abandonado/suspenso (usem as palavras que quiserem), o novo pode não ser assim tão novo. Esperemos que o tal esboço não seja nenhum modelo resumido do antigo. Mas pode ser que não, basta para isso que a divisão da carreira desapareça. Quanto a um novo modelo, já aqui o disse: aquele que mais me convenceu foi o apresentado pelo CDS.



terça-feira, 10 de novembro de 2009

Questões que os sindicatos têm que se fazer a si próprios antes da negociação

Ministra vai apostar em "pacificar" clima com sindicatos

O Governo começa, esta terça-feira, as reuniões com os sindicatos. A ministra da Educação deverá partir para o diálogo com uma proposta que vise melhorar o processo de avaliação, numa tentativa de pacificar o sector, mas a suspensão continua fora do horizonte do Executivo.


Isabel Alçada irá apostar numa mudança profunda nas regras deste modelo de avaliação para tentar que a suspensão não vá avante. A obsessão deste governo, ou melhor, do seu responsável máximo, é a aparência de vitória. Por isso, vai tentar pacificar o processo acenando com muitas cedências aos sindicatos para tentar que o invólucro permaneça o mesmo...

Aqui faço duas perguntas: o que interesserá mais? A nossa vitória encapotada, com a mudança real no modelo de avaliação e na divisão da carreira docente, ou a nossa vitória pública, com a consequente derrota pública de Sócrates, mas muito mais trabalhosa e conflituosa?

Penso que o mais fácil é aceitar a primeira, voltando rapidamente a paz às escolas. Mas por outro lado, a afronta que foram estes últimos anos deveria ter um preço mais caro a Sócrates, e a nossa vitória púlica seria um aviso a todos aqueles que no futuro poderiam voltar a olhar os professores como os bombos da festa...

domingo, 8 de novembro de 2009

Esta é que o Sócrates não esperava!

Maioria dos portugueses defende a suspensão da avaliação dos professores.

A maioria dos portugueses defende a suspensão do actual modelo de avaliação de professores, apesar do estado de graça à volta da nova ministra da Educação, indica a sondagem Renascença/SIC/Expresso.

Sócrates quer manter o braço de ferro com os professores. Por uma questão de aparências, quer mudar o modelo sem mudar o nome e sem suspender nada. A estratégia política assim o mandava e aconselhava, para tentar forçar a oposição a fazê-lo e assim, teoricamente, ser penalizada numas futuras eleições. Pois bem, esta sondagem vem mostrar que os portugueses, ou a sua maioria, defende exactamente o contrário de Sócrates: a suspensão do processo. Sócrates certamente não contaria com este dado, e vai ser interessante ver o que acontecerá nesta próxima semana. Se os sindicatos e os partidos da oposição mantiverem a sua posição quanto à necessidade da suspensão da ADD, pode ser que ela seja mesmo suspensa. Apenas espero que ninguém se deslumbre (os sindicatos) com toda esta "abertura" de Isabel Alçada. Apenas com negociação se irá chegar a decisões finais, mas está na altura deste ME mostrar algo que consubstancie toda essa "abertura".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Má notícia

Seguro deixa presidência da Comissão de Educação

António José Seguro vai deixar a presidência da Comissão da Educação. É uma má notícia pois é das poucas caras de oposição a Sócrates dentro do PS, e além disso, ser uma figura respeitada e digna, coisa hoje em dia difícil de encontrar no parlamento... O que quer dizer que o próximo presidente será sem dúvida mais um elemento da guarda pretoriana de Sócrates, com evidentes prejuízos para as negociações sobre a Educação.




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Rejeita, mas negoceia! Negoceia, mas rejeita...

O primeiro-ministro rejeitou a suspensão do processo, justificando que não pretende 'ajustar contas com o passado'. Pouco depois, a ministra da Educação, Isabel Alçada, diria à saída do final da primeira parte do debate que 'tanto no sistema de avaliação como no Estatuto [da Carreira Docente], duas faces da mesma realidade, não há pontos que não se possam mudar'.

Sócrates rejeitou a suspensão do processo de avaliação, mas abre portas a negociações imediatas. Sócrates quer negociar, mas dentro dos limites impostos pelo seu programa. Isto faz-me lembrar os célebres raciocínios do professor Marcelo!...

Mas Isabel Alçada já diz que não há ponto que não possa ser mudado... Pois, pode-se mudar tudo, modelo e tudo, mas se ficar o mesmo nome e nada for suspenso já ficam contentes! Pois, acho que pensam que podem mudar o conteúdo deixando a mesma caixa!




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entre escolas impreparadas e teimosia em não as fechar, alguem há-de escapar...

Sessenta escolas portuguesas com focos de infecção

O Ministério da Saúde registou entre 26 de Outubro e 1 de Novembro focos de infecção por gripe A (H1N1) em 60 escolas do país, mais 53 do que na semana anterior. No mesmo período, aumentou também o número de pessoas com sintomas da doença


«Maioria das escolas não cumpre plano de contingência»


Com o tempo frio, aumentou exponencialmente os casos de Gripe A nas escolas. E deixa-me perplexo que se queira mostrar um cenário de suposta tranquilidade quando na realidade as escolas, a maioria, não estão preparadas, nem têm os recursos necessários, para levar a cabo o plano de contingência. E depois, recusam-se a fechá-las, ou até, que professores e funcionários em contacto com os alunos infectados fiquem em casa de prevenção. Mas pronto, já há muito estamos habituados a trabalhar doentes, não é verdade...

No meio disto tudo, alguém há-de escapar...

Itália condenada pelos crucifixos em salas de aula

Itália condenada pelos crucifixos em salas de aula

De acordo com os sítios de internet da BBC e do Avvenire, o tribunal considerou que a presença de crucifixos numa sala de aula viola o direito dos pais “a educar os filhos segundo as suas convicções” e também a “liberdade religiosa dos alunos”.

Faz-me um pouco de impressão este tipo de notícias. Um símbolo religioso viola o direito de educar os filhos segundo outras convicções? Quando se fala tanto em democracia, em tolerância, quer-se sempre subjugar as maiorias às minorias... Eu concordo que os países ditos laicos, como é o nosso e Itália, não se deve diferenciar uma crença de outra, mas querer purgar de todas as escolas qualquer símbolo religioso, quando estes estão aí há muitos anos, sendo já uma questão cultural, mais que religiosa, é um pouco intolerante. E se fosse o contrário?





terça-feira, 3 de novembro de 2009

Decidam-se! Ou dialogam ou não dialogam...

29 de Outubro:





Eles não se entendem, ou finalmente alguém teve o bom senso, ou simplesmente a inteligência suficiente para não embarcar num barco prestes a afundar...





Realmente é difícil de perceber...

FENPROF acusa Governo de «teimosia» na avaliação dos professores

Ou eu sou muito burro, ou realmente há alguma estratégia muito obscura nesta "teimosia" do governo... Esta situação faz-me lembrar um feiticeiro que pensava ter o poder dos deuses, e para mostrá-lo a todos, decidiu parar uma avalanche. Sem surpresa, o feiticeiro desapareceu engolido pela neve...