Ministra vai apostar em "pacificar" clima com sindicatos
O Governo começa, esta terça-feira, as reuniões com os sindicatos. A ministra da Educação deverá partir para o diálogo com uma proposta que vise melhorar o processo de avaliação, numa tentativa de pacificar o sector, mas a suspensão continua fora do horizonte do Executivo.
Isabel Alçada irá apostar numa mudança profunda nas regras deste modelo de avaliação para tentar que a suspensão não vá avante. A obsessão deste governo, ou melhor, do seu responsável máximo, é a aparência de vitória. Por isso, vai tentar pacificar o processo acenando com muitas cedências aos sindicatos para tentar que o invólucro permaneça o mesmo...
Aqui faço duas perguntas: o que interesserá mais? A nossa vitória encapotada, com a mudança real no modelo de avaliação e na divisão da carreira docente, ou a nossa vitória pública, com a consequente derrota pública de Sócrates, mas muito mais trabalhosa e conflituosa?
Penso que o mais fácil é aceitar a primeira, voltando rapidamente a paz às escolas. Mas por outro lado, a afronta que foram estes últimos anos deveria ter um preço mais caro a Sócrates, e a nossa vitória púlica seria um aviso a todos aqueles que no futuro poderiam voltar a olhar os professores como os bombos da festa...
O Governo começa, esta terça-feira, as reuniões com os sindicatos. A ministra da Educação deverá partir para o diálogo com uma proposta que vise melhorar o processo de avaliação, numa tentativa de pacificar o sector, mas a suspensão continua fora do horizonte do Executivo.
Isabel Alçada irá apostar numa mudança profunda nas regras deste modelo de avaliação para tentar que a suspensão não vá avante. A obsessão deste governo, ou melhor, do seu responsável máximo, é a aparência de vitória. Por isso, vai tentar pacificar o processo acenando com muitas cedências aos sindicatos para tentar que o invólucro permaneça o mesmo...
Aqui faço duas perguntas: o que interesserá mais? A nossa vitória encapotada, com a mudança real no modelo de avaliação e na divisão da carreira docente, ou a nossa vitória pública, com a consequente derrota pública de Sócrates, mas muito mais trabalhosa e conflituosa?
Penso que o mais fácil é aceitar a primeira, voltando rapidamente a paz às escolas. Mas por outro lado, a afronta que foram estes últimos anos deveria ter um preço mais caro a Sócrates, e a nossa vitória púlica seria um aviso a todos aqueles que no futuro poderiam voltar a olhar os professores como os bombos da festa...
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