A ministra da Educação, Isabel Alçada, promete apresentar um esboço de um novo modelo de avaliação dos professores na próxima semana, revelou em entrevista à RTP. Isabel Alçada garantiu que os professores e os sindicatos serão os primeiros a tomar conhecimento das novas propostas do Executivo.
Primeiro não haveria novo modelo, agora já há. Mas pronto, isso é uma boa notícia. No entanto, a suspensão do actual processo nem sequer está em cima da mesa, e isso, já considero mal, muito mal. Obviamente que este ME, ou este governo, querem que o actual processo chegue ao fim, com o argumento que os professores seriam prejudicados se tal não acontecesse. Mas todos sabemos que este ciclo avaliativo foi uma farsa, em que apenas uns quantos foram realmente avaliados com este sistema, logo, sem credibilidade nenhuma. Ora, se o governo o quer, nós (os sindicatos) deveriam não o querer, de maneira a pôr a nu toda a falácia argumentativa governamental. Ajuda têm-na, dos partidos da oposição; justificação também, do ataque de que fomos alvo; falta saber se têm a motivação...
Quanto a novos modelos, vamos ver o que Isabel Alçada apresenta. Porque se este modelo vai ser abandonado/suspenso (usem as palavras que quiserem), o novo pode não ser assim tão novo. Esperemos que o tal esboço não seja nenhum modelo resumido do antigo. Mas pode ser que não, basta para isso que a divisão da carreira desapareça. Quanto a um novo modelo, já aqui o disse: aquele que mais me convenceu foi o apresentado pelo CDS.
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