sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ministra diz que avaliação na graduação é para continuar...

A ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu hoje, em Matosinhos, que a avaliação de desempenho "é para manter" nos concursos de admissão de professores.

"Defendemos e vamos manter que tanto no desenvolvimento da carreira profissional como nos concursos dos professores a avaliação de desempenho tem de ser um dos fatores e um critério de ponderação", afirmou Isabel Alçada (...)


Desenganem-se quem pensou que o ME iria ter o bom senso de retirar este elemento estranho do concurso... Não interessa que o ciclo avaliativo que acabou tenha sido um processo não uniforme, cheio de erros e com morte já anunciada. Não interessa que este factor, nestas condições, e ainda para mais, num sistema de quotas, irá desvirtuar a justiça e transparência (a possível) do concurso. Não! Isso pouco interessa! É melhor colocar novamente toda a classe dos professores em pé de guerra por algo que o próprio ME, em Dezembro último, admitiu não ser o mais justo e ter colocado a hipótese de retirar do DL 51.
É uma vergonha todos os anos inventarem coisas novas e tornarem a vida dos professores cada vez mais precária...

Desenganem-se quem olhou para esta ministra e viu um de nós. Não, não é um de nós. Se alguma vez o foi, já há muito o deixou de ser. Só alguém que não concorre há muito tempo, e nunca concorreu em tempos como estes, pode avançar para "isto" e mostrar uma frieza tal, só comparável à outra senhora ou ao chefe máximo.

PS: os colegas que não concorrem agora, é bom que fiquem atentos e mostrem também a vossa força agora. Neste momento, quem está a ser prejudicado sãos os contratados e mais uns quantos dos quadros que têm de concorrer para destacamentos, mas para o ano, somos todos. E se não fizermos nada agora, nós os professores, e não apenas os sindicatos, que tanto fizeram, mas pouco conseguiram, então aí, esqueçam, já não haverá nada a fazer!

1 comentários:

Roberto disse...

Realmente é necessário ter consciência que este ano são essencialmente os contratados, mas para o próximo são todos, com a agravante da existência de concursos para os quadros.
Acho que não devemos querer que a ministra seja uma de nós, até penso que isso não é desejável, devemos sim exigir que faça o seu trabalho e que tenha bom senso. Neste caso é vergonhoso que a ministra não tenha o discernimento de, no mínimo dos mínimos, retirar a ADD do ano passado da graduação profissional.
Abraço