quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mas, sinceramente, estavam à espera de outra coisa?

Infelizmente, já desde há bastante tempo, a minha esperança nestas negociações eram muito baixas. Desde as primeiras declarações (mais a sério) que se viu ao que vinha Isabel Alçada: tentar um caminho alternativo para alcançar os mesmos objectivos do ME anterior. Muita gente ia caindo na esparrela do "ai ela é mais simpática, logo, fará tudo o que queremos", e deixou-se andar, mas agora a fria realidade abre-se à nossa frente. Nada terminou com o fim da maioria absoluta, apenas mudou de cara... E aqui, mais uma vez, relembro a traição do PSD, que em altura de mostrar força, e do parlamento finalmente se unir com o poder que lhe foi dado pelo povo para resolver esta questão, decidiu optar pelo deixa andar, pela confiança a um governo que nesta matéria, já à muito demonstrou não ter crédito, e agora, aparece novamente na ribalta, a criticar o governo e a fazer o papel de virgem revoltada. Pois bem, eu tenho boa memória, e não me vou esquecer.

Vamos a factos:

O ME propôs uma nova forma de progressão na carreira, em que apenas alguns chegarão ao topo, sendo essas vagas condicionadas pela avaliação (que continua a ter quotas) e peço orçamento de estado. E diz Isabel Alçada que "nem todos os professores podem chegar ao topo" e que noutras carreiras acontece o mesmo. O que ela se esquece de dizer, é que noutras carreiras, quem chega ao topo não vai ter as mesmas funções e mesmas responsabilidades (quando não são menores) do que quem está no início da carreira, ou até, de quem está fora da carreira...

Leiam aqui a nova proposta com calma, e verão que pouco ou nada mudou. Como se costuma dizer a m#$%& é a mesma, o cheiro é que é diferente, perdoem-me a linguagem.
Proposta do ME


Sobre a prova de ingresso, falarei noutro post.


Conclusão final: que "bela" maneira de acabar, e começar, o ano!

1 comentários:

Anónimo disse...

só podem chegar ao topo os professores .filhos de pápás ricos ,que lhe paguem o mestrado ou doutoramento, sei lá onde..quanto mais longe, melhor.esses,certamente, vão evidenciar o canudo..mas,só isso. com licenciaturas de 3 anos,tambem não acredito...
não percebi ainda tal preocupação...com turmas de vinte e tal alunos...
gostava de os ver trabalhar...até parece que o estágio era só facilidades...e que tudo estava mal...
será que os do topo vão formar o novo contigente do ministério?