Mais uma vez, MLR, motivada talvez pela desunião crescente aparente dos professores pós entendimento, volta à carga e demagogicamente, vem mandar mais umas bojardas, que a comunicação social apanha, e o português come...
MLR, vem, a reboque da análise do Plano de Acção da Matemática, cujos resultados ainda estão para se ver (apesar de eu, como professor de Matemática, achar este projecto uma aposta positiva), aproveitar para, agora que a contestação diminui de tom, atacar os professores pelo lado mais perverso: os chumbos. Chumbar um aluno, é preciso que seja dito, para que fique esclarecido para leitores menos conhecedores, é uma prática apenas levada a cabo em poucos casos, e depois de implementadas várias estratégias de recuperação ao longo do ano lectivo. No entanto, e apesar dessas estratégias, temos sempre alguns casos em que essa recuperação não foi possível, devido a vários factores. O que fazer nesses casos? Passá-los apenas porque fica caro permanecerem no mesmo ano? Passá-los sem adquirirem os conhecimentos necessários para a fase seguinte? Isto é que MLR chama de rigor e excelência? No meio disto tudo, passa a ideia, ou é feita passar, de que os professores não fazem tudo ao seu alcance para que os tais "chumbos" não aconteçam. Mas isso é falso! Mais depressa o ME tem culpas no cartório. MLR reclama mais trabalho, mas mais uma vez está, de uma forma pouco clara e falaciosa, a atirar as culpas para as escolas. Mas para mostrar como porventura as coisas não se passem bem assim, apenas dou o seguinte exemplo: um aluno que necessite de apoio pedagógico acrescido numa determinada disciplina, mas que se encontre numa escola onde todos os professores tenham o seu horário lectivo e não lectivo preenchido, o que fará? Opção A: será "enfiado", se compatível com o seu horário, noutro apoio com mais 10 alunos. Opção B: não terá apoio pois não é permitida a contratação de professores para esse efeito. Ora, é muito fácil acusar alguém, quando todos os ouvintes estão a "dormir". Mas chegando à verdade dos factos, vemos que quem afinal tem de trabalhar mais, e tem de mudar algo na sua acção, não são os réus, mas sim os acusadores...
MLR, vem, a reboque da análise do Plano de Acção da Matemática, cujos resultados ainda estão para se ver (apesar de eu, como professor de Matemática, achar este projecto uma aposta positiva), aproveitar para, agora que a contestação diminui de tom, atacar os professores pelo lado mais perverso: os chumbos. Chumbar um aluno, é preciso que seja dito, para que fique esclarecido para leitores menos conhecedores, é uma prática apenas levada a cabo em poucos casos, e depois de implementadas várias estratégias de recuperação ao longo do ano lectivo. No entanto, e apesar dessas estratégias, temos sempre alguns casos em que essa recuperação não foi possível, devido a vários factores. O que fazer nesses casos? Passá-los apenas porque fica caro permanecerem no mesmo ano? Passá-los sem adquirirem os conhecimentos necessários para a fase seguinte? Isto é que MLR chama de rigor e excelência? No meio disto tudo, passa a ideia, ou é feita passar, de que os professores não fazem tudo ao seu alcance para que os tais "chumbos" não aconteçam. Mas isso é falso! Mais depressa o ME tem culpas no cartório. MLR reclama mais trabalho, mas mais uma vez está, de uma forma pouco clara e falaciosa, a atirar as culpas para as escolas. Mas para mostrar como porventura as coisas não se passem bem assim, apenas dou o seguinte exemplo: um aluno que necessite de apoio pedagógico acrescido numa determinada disciplina, mas que se encontre numa escola onde todos os professores tenham o seu horário lectivo e não lectivo preenchido, o que fará? Opção A: será "enfiado", se compatível com o seu horário, noutro apoio com mais 10 alunos. Opção B: não terá apoio pois não é permitida a contratação de professores para esse efeito. Ora, é muito fácil acusar alguém, quando todos os ouvintes estão a "dormir". Mas chegando à verdade dos factos, vemos que quem afinal tem de trabalhar mais, e tem de mudar algo na sua acção, não são os réus, mas sim os acusadores...
Hipotético diálogo no gabinete ministerial
- Os chumbos são caros! - brada MLR aos céus, e aos fiéis membros da sua equipa. - Os chumbos só servem para gastar dinheiro!
- Esses malandros dos professores têm é de trabalhar mais. - esclarece VL.
- Agora cá chumbos!... - pensa alto MLR - Eu trato do assunto! - diz decidida.
2 comentários:
Se estas citações fazem parte daquela entrevista dada ao pasquim diário Correio da Manhã.
A parte das bolachas foi genial.
Atenção ao Cartoon em breve no Cartel...hehehe.
RS, estas declarações são mais recentes que essa entrevista.
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