Como há um ano, volto a desejar um feliz Natal para todos, inclusive para MLR! Pode ser que um pouco de espírito natalício traga algum juízo e sensatez. Paz no mundo e nas escolas é o que desejo a todos nós, professores, e felicidade na vida, é o que desejo a todos!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Feliz Natal
Como há um ano, volto a desejar um feliz Natal para todos, inclusive para MLR! Pode ser que um pouco de espírito natalício traga algum juízo e sensatez. Paz no mundo e nas escolas é o que desejo a todos nós, professores, e felicidade na vida, é o que desejo a todos!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Passo a passo...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Greve
Hoje é greve! Hoje veremos quem é quem!
Hoje é greve! Hoje é dia de luta!
Hoje é greve!...
sábado, 22 de novembro de 2008
Novidades prova de ingresso
Questionado sobre quem as estaria a elaborar, não foi claro, apenas dizendo que a prova comum estaria a ser elaborada por uma "entidade internacional de conhecido renome", não dizendo qual...Quanto à prova científica, é elaborada pelos politécnicos e pelas U's.
O ME continua a ceder, logo, nós temos de continuar a pressionar até esta prova desaparecer.
in Movimento Democracia
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Pressão desesperada
A aplicação informática que a DGRHE dispõe, ilegal, é apenas uma forma desesperada de pressionar a avaliação a continuar... Vão ter azar, pois os professores se não cedem na escola, obviamente não irão ceder com uma aplicaçãozita qualquer fora da lei!
PS: Um passarinho contou-me que nos próximos dias haverá novidades, e que passarão pelo desaparecimento de alguns processos deste modelo, ou seja, simplificá-lo... Ou seja, querem que os professores contrariem a lei que eles fizeram... :-)
Manif 15 - mais um sucesso
Parabéns a todos os que se manifestaram em Lisboa, seja dia 8, como dia 15.
sábado, 15 de novembro de 2008
Manif 15
Hoje, mais uma manifestação, agora promovida por movimentos independentes de professores, como o APEDE e o MUP, em Lisboa. Apesar da minha discordância no facto de esta manif não se ter unido à de 8 de Novembro, como o referi aqui, percebo as razões dela existir, e desejo que tenha o maior número possível de colegas, pois nos tempos que correm, não há lugar a orgulhos e a lados. Estamos todos do mesmo lado!

Mais informações aqui
Reacção... nula!
Calma... e serenidade! Ora, no meio de toda esta tensão existente pela teimosia e inflexibilidade da titular da pasta da Educação, que poderão os professores fazer, dada este pedido do PR? Ficarem calmos e serenos enquanto vêem Roma a arder? Ou, quererá dizer para estarem quietinhos? É que, de uma forma ou doutra, isso implica capitular às medidas erradas e injustas impostas por este ME. E num país democrático (?) em que vivemos, ainda existe o direito à revolta e à indignação, e enquanto a ministra não ceder, os professores também não o farão. Mas não se preocupe o nosso excelentíssimo PR, pois, apesar dos insultos e ofensas de MLR e de Sócrates, os professores continuarão a dar o seu melhor nas escolas, pois isso é ponto de ordem para todos os docentes! E se mais não dão, não lhes apontem o dedo, apontem sim, a quem quer destruir a Educação e a classe docente!
Por isso, sr. PR, deixe lá por um bocadinho essas questões essenciais para o país, como o estatuto dos Açores, e arranje um tempito para esta maçada da Educação, e diga realmente o que acha desta confusão! Mas ao menos ganhe a coragem que não teve com a Madeira, repetidas vezes!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Reacções... (II)
António José Seguro, sem nunca referir directamente nenhum dos visados, deixou críticas à arrogância que tem sido demonstrada, realçando que os professores devem ser valorizados, e não o contrário. (ver aqui)
Mais uma vez os alunos de uma escola receberam os representantes do ME, neste caso o secretário de estado, Valter Lemos, e o sub secretário, Jorge Pedreira, com ovos. É caso para dizer que para quem diz estar a fazer tudo pelos alunos, a reacção não está a pretendida... (ver aqui)
Os presidentes dos CE de quase todas as escolas do distrito de Coimbra decidiram em conjunto pedir a suspensão de todo e qualquer processo desta avaliação, apelando a que os presidentes dos CE de outros distritos façam o mesmo. (ver aqui)
O presidente do Conselho de Escolas, órgão consultivo do ME, vem alertar para o clima de tensão nas escolas, mostrando a sua preocupação pelos seus efeitos sobre os alunos. Realça ainda o facto de grande parte do trabalho nas escolas esgotar-se na avaliação, situação essa que perturba a aprendizagem dos alunos. (ver aqui)
Noutro âmbito, escolas de todo o país continuam a aprovar moções pedindo a suspensão deste processo de avaliação.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Reacções...
Como se previa, e se queria, a manif do passado dia 8 serviu principalmente como ponto de partida para a luta! Apesar de alguns colegas menos conhecedores do fenómeno MRL, a maioria tinha noção que não passava disso, de um ponto de partida. Mas que ponto de partida foi, com mais de 120000 professores na rua, a protestar contra várias medidas altamente penalizadoras para a classe docente e para o Sistema Educativo!
As reacções não tardaram a surgir, tendo a equipa ministerial passado a semana anterior a preparar terreno, com entrevistas várias, mas com argumento único, o tal em que estão a cumprir escrupulosamente o memorando de entendimento, para a ministra, no dia da manif, longe e supostamente segura no Porto, vir dizer, ou melhor, acusar os professores de medrosos, chantagistas e ainda, de manipuláveis! Agora já não falamos apenas dos sindicatos, mas sim de toda a classe docente. É isto o que realmente MLR pensa de nós…
Obviamente, as mentiras, inverdades, omissões, trapalhadas, etc, deste ministério, não iriam durar para sempre, e começaram a surgir as reacções que nós necessitávamos.
- O PSD parece que saiu daquela redoma em que falavam de tudo e não falavam de nada, para de repente, juntando-se a outras cores políticas, questionar persistentemente toda a actual situação (ver aqui).
- Manuel Alegre, voltando a surgir como o rosto mais à esquerda do PS, censurou fortemente MLR, primeiro na revista de opinião socialista “Ops!”, depois, reiterando numa entrevista, fazendo muitas e variadas críticas, nomeadamente à sua atitude prepotente e autoritária, à sua cegueira perante todo o contexto em que se encontra o Sistema Educativo, e a muitas das suas medidas (ver aqui e aqui)
- Os pedidos de suspensão do processo de avaliação nas escolas aumentaram de intensidade, continuando a minar todo este processo/palhaçada dentro do sistema.
- Muitos presidentes de CE começam a perder o medo e apresentando-se como contra esta avaliação, dando a cara pelas tomadas de posições das suas escolas! Ver notícia sobre tomadas de posição nas escolas de Coimbra.
- Os alunos, que até há pouco tempo estiveram adormecidos, acordam para a enormidade do novo estatuto do aluno, e começam a activar as suas hormonas juvenis, obrigando MLR a novos focos de tensão (ver aqui).
As reacções começam a surgir em catadupa, e apenas “opinion makers” desinformados e/ou conotados com cores rosas, continuam a atacar os professores, sem argumentos de qualquer espécie, apenas partindo de pressupostos ofensivos para a classe docente.
PS: Porque razão a comunicação social continua a começar qualquer peça sobre Albino Almeida como “Os pais…”, sabendo-se que é apenas presidente da Confap, uma das federações de associações de pais. Aliás, por alguma razão, estiveram representadas na manif de dia 8 várias associações de pais em apoio aos professores portugueses! E porque razão nunca ninguém questiona esta personagem sobre a razão de, em qualquer momento de contestação dos professores a esta equipa ministerial e às suas políticas, este senhor servir de advogado destes? Terá a ver com a sua cor preferida? Terá a ver com o facto de o ME financiar quase na totalidade a Confap? Porque será?
domingo, 9 de novembro de 2008
Manif 8 - 120 000
A luta apenas agora começou! A verdadeira luta começa agora! Esta manif foi um bom ponto de partida, mas apenas isso! A luta começa agora...




quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Manifestação Contratados Guarda - Prova de Ingresso
"Ontem (5 de Novembro) realizou-se a concentração de professores contra a prova de ingresso em frente ao Governo Civil da Guarda. Perante vários órgãos da comunicação social estiveram presentes cerca de 40 professores, que se manifestaram contra a referida prova. Do programa da manifestação constou a queima do diploma dos professores presentes, bem como a entrega de um manifesto (aprovado por unanimidade) à Governadora Civil.
in Professores Asfixiados
Ontem estive presente na manif na Guarda, e apesar de considerar ter sido um feito conseguir-se fazer uma manifestação apenas sobre a prova de ingresso, é com muita tristeza que juntar meia dúzia de contratados se considere um feito... Dou os meus parabéns ao Paulo por ter conseguido levar avante uma iniciativa deste género, e aos colegas que disseram "presente". Espero que esta manif seja um exemplo para colegas contratados de outros locais de Portugal, e que a luta aumente de intensidade, e por fim, que os contratados se unam de uma vez por todas para acabar com esta ameaça à sua vida profissional. Espero não estar a sonhar alto...
Quando a prova surgir, e acreditem, a continuar assim, ela irá mesmo surgir, muitos irão acordar, mas aí já será tarde! Estarei aqui para relembrar a todos os que continuam a dormir acordados que a culpa de nada se ter conseguido alterar não é de sindicatos ou afins, mas de cada contratado que sabia, que tinha sido avisado, mas que nada fez!
Manif 8 - informação actualizada
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
MANIFESTAÇÃO GIGANTESCA DE PROFESSORES
OBRIGA A NOVA ALTERAÇÃO DE PERCURSO
Tendo em consideração a previsível dimensão do Plenário e da Manifestação Nacional de Professores previstos para o dia 8 de Novembro, tendo como indicadores a mobilização que existe nas escolas e o número de autocarros que ultrapassa os utilizados em 8 de Março de 2008 [cerca de 600 em Março de 2008; já se atingiram os 700 a dois dias de 8 de Novembro de 2008], o local de concentração e o percurso da manifestação tiveram de ser novamente alterados, sendo, agora, e em definitivo, os seguintes:
– 14.30 horas: Concentração no Terreiro do Paço:
– 15.00 horas: Plenário Nacional de Professores;
– 16.00 horas: Manifestação Nacional que passará por Rossio, Restauradores, Avenida da Liberdade e Marquês de Pombal;
– 17.30 horas: Aprovação da Resolução da Manifestação e encerramento da iniciativa.
A Plataforma Sindical dos Professores
domingo, 2 de novembro de 2008
Prémio Dardos

Deixo aqui os meus agradecimentos à britcom por ter agraciado o Candidato a Professor com o prémio "Dardos", mais uma das nossas correntes blogosféricas, no qual «se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web”
Quem recebe o “Prémio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:
1. - Exibir a distinta imagem;
2. - Linkar o blog pelo qual recebeu o prémio;
3. - Escolher quinze (15) outros blogs a que entregar o Prémio Dardos.»
Os blogs da escolha do Candidato a Professor são, sem ordem específica:
1. Kaos
3. Hekate
4. outròólhar
6. O Cartel
12. A professorinha
13. na sala de aula
14. Psitacídeo
15. titofarpas
sábado, 1 de novembro de 2008
Manifestação única - dia 8 todos a Lisboa
Dia 8, vamos encher mais uma vez Lisboa!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Dia 8 ou dia 15, eis a questão...
No entanto, até porque com a antecedência para os respectivos dias dá tempo para pensar, e para ler e saber muita coisa, houve algumas razões que me levaram a mudar de opinião. Primeiro, a constatação óbvia de que quem tem o maior poder de negociação são os sindicatos, e que o resultado final é mais importante do que qualquer orgulho. Segundo, devido ao facto de pouco, ou muito pouco conhecermos, publicamente, sobre esses movimentos e de quem está por trás. A quem estaremos a dar poder? Que provas mostrou, ou mostraram, que nos indique que irá agir de forma correcta e sensata? São demasiadas questões num assunto tão delicado e complexo.
Assim, apesar da minha animosidade crescente há vários anos perante os sindicatos, perante isto, dos dois males escolho o menor, e tenho a esperança de que desta vez os sindicatos tenham uma postura mais consentânea com o apoio massivo dos professores.
Dia 8 estarei lá!
PS1: Apelo que sindicatos e movimentos ultrapassem desejos de protagonismo e orgulhos, para que assim, estas duas manifs se unam para prol dos professores portugueses, que espero ser a razão principal e essencial destas movimentações.
PS2: A todos os professores que irão dia 15, têm o meu completo apoio. Apenas mostrei as razões de ir dia 8, mas percebo perfeitamente quem for dia 15, como podem ter notado em cima.
Manifestação 5 Novembro - Prova de Ingresso
Apelo a todos os colegas, na situação de fazer a prova, ou simplesmente solidárias com a causa, a comparecerem nessa manifestação.
Eu estarei lá!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Prova de ingresso: aos poucos, o ME vai recuando...
Infelizmente ela continua a ser considerada, mas de acordo com a proposta deles, já apenas para o concurso externo, sendo omisso quanto à contratação, e havendo apenas obrigatoriedade de aprovação numa prova comum. Várias opiniões mostraram-me duas justificações bastante plausíveis para este facto: primeiro, devido à falta de condições para colocar na prática um dispositivo que permitisse a cada professor nas condições de fazer a prova, prestar três provas até ao próximo concurso; e segundo, a proximidade das próximas eleições.
A primeira justificação tem um senão: ao indicarem uma data específica, dão a entender que pelo menos essa prova será feita até ao próximo concurso...
Este recuo é um bom sinal que a nossa luta tem dado os seus frutos, e por isso mesmo, não podemos parar!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Educação Especial - Protesto dia 30 de Setembro
Apesar de a tarde e más horas, quero apelar a todos os colegas de Educação Especial nessa situação, bem como todos aqueles que se solidarizam com eles, a juntar-se a este protesto.
PS: Mais uma vez, uma subclasse minoritária dentro da nossa classe é esquecida pelos nossos grandes sindicatos...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
2ª Cíclica
Listas 2ª Cíclica
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Propaganda... E mais propaganda!
Tudo isto, para falar de uma notícia, que apesar de ser mais do mesmo, me tirou de um certo marasmo onde já começava a adormecer. Então agora a MLR quer 100% de aprovações no final do ensino básico? Não é que eu não o queira também. Obviamente que quero que TODOS os alunos alcancem sucesso escolar. No entanto, não é isso que aqui está em jogo. O que realmente ela quer dizer, é que QUER que todos passem, independentemente da maneira e da preparação que tenham. Porque sejamos honestos. Num mundo desigual e imperfeito, querer que todos obtenham o MESMO sucesso é utópico. Já o comunismo era perfeito, e por isso mesmo, utópico... E querer o utópico, é trabalhar para o fracasso! E claro, MLR não quer que todos sejam preparados com rigor e exigência. Apenas quer que todos sejam aprovados. Para MLR, em todas as entrevistas que dá, apenas fala da responsabilidade do Estado em permitir a cada jovem a escolaridade obrigatória. Mas falar em serem preparados com rigor e exigência para a sociedade e o mundo, isso é que não! Porque MLR sabe que se assim for, não terá a estatística que procura. E a estatística é a forma oficial para se dizer uma mentira!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Primeira Cíclica
Listas
Para quem ainda não conseguiu colocação, não percam a esperança, e boa sorte!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Cíclicas
Há um link com um conjunto de links para as listas de colocação e não colocação, mas esses links por enquanto não funcionam.
link
IMPORTANTE: As listas que saíram podem não estar correctas, por isso não as tomem como verdadeiras. Esperem pelas oficiais. Não se apresentem sem terem a certeza da vossa colocação.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Contratação Cíclica
Está já disponível na área de Escolas a aplicação de recolha de horários para a 1ª cíclica. A aplicação irá estar disponível entre as 12 horas de hoje até às 13 horas de dia 8, segunda-feira. Ou seja, provavelmente, as listas de colocação da 1ª cíclica sairão a 9 ou a 10 de Setembro.
Agora, gostaria de esclarecer umas dúvidas e boatos que têm surgido sobre este assunto, e que têm preocupado muitos dos nossos colegas. Antes de mais, sugiro uma leitura atenta ao Aviso de Abertura, capítulo IX, que diz respeito à Contratação Cíclica. Apesar de ainda não se saber até quando as cíclicas irão se prolongar, sendo muito provável que a calendarização seja muito idêntica à no ano passado, a verdade é que irão existir cíclicas este ano. Existe sim, a ideia de acabar com as cíclicas, mas esta possibilidade não diz respeito a este ano lectivo, e enquanto não estiver legislado, tudo o que possamos dizer é apenas especulação.
Sinceramente, espero que o ME não tenha a peregrina ideia de acabar com as cíclicas, pois apesar deste sistema ser relativamente recente, é o mais transparente e prático, e acabar com ele, é simplesmente regredir.
PS: Já saiu a portaria que delimita os prazos das cíclicas para cada grupo de recrutamento. Poderão consultar aqui.
sábado, 30 de agosto de 2008
Finalmente as listas de colocação 2008 - 2009
Listas de colocação de contratação
Listas de colocação de afectação
Listas de colocação DACL
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Concurso 2008/2009
Aproxima-se a data que a DGRHE indica como saída das listas definitivas de ordenação e as listas de colocação de professores nas necessidades residuais. Aconselho desde já a terem calma, pois apesar de todas as asneiras que neste ME tem feito, numa coisa tem cumprido razoavelmente, que é nas datas. Ou seja, provavelmente apenas sairão na sexta, por isso, só comecem a visitar o site da DGRHE quinta à noite. Antes, não valerá a pena. E se por acaso saírem antes, melhor, pois assim não stressaram nada.
Muitas dúvidas têm sido levantadas ultimamente. Começou com as condições de renovação de contratos, que apesar de uma leitura atenta do regulamento do concurso clarificar a situação, causou muitas interrogações, interrogações essas já respondidas. Neste momento tem a ver com a natureza dos horários que sairão nesta primeira colocação. Natureza de ordem quantitativa, pois todos estes primeiros horários são anuais. No ano de 2007, aquando da saída da primeira lista, apenas saíram horários completos, mas como mais tarde veio-se a saber, foi uma situação excepcional. Logo, o mais provável, é saírem horários completos e incompletos. Na minha opinião, seria mais justo nesta primeira colocação apenas saírem horários completos, no entanto, regras são regras, e se não houver uma mudança de última hora, à semelhança do que aconteceu no ano passado, sairão completos e incompletos.
Relembro para todos que tenham dúvidas sobre se irão ou não ser colocados nesta lista, que deverão requerer na secretaria da escola onde trabalharam este ano que preencham o documento para depois entregarem no centro de emprego. Para não terem que perder alguns dias de subsídio, deverão pedir já esta semana, para o documento estar pronto já esta sexta, ou no caso de algumas escolas mais rigorosas, na segunda.
Dito isto, quero desejar a todos muita sorte no concurso.
- O aviso da publicitação das listas não saiu em Diário da República. Por lei, antes de serem publicadas as listas, o aviso terá que sair em DR. Contudo, já aconteceu noutros anos as listas terem saído com o aviso a ser publicado depois. Seria uma segurança ter saído o aviso, mas tal situação não quer dizer necessariamente que não saiam hoje. Mas é um sinal um pouco preocupante.
- A RTP acaba de noticiar que as listas sairão hoje. Tenho dúvidas se essa informação virá de uma fonte do ME, ou se virá apenas do calendário do concurso.
Concurso 2008/2009 - colocações Açores
Ver lista de colocações
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Vanessa Fernandes - Medalha de Prata - Pequim 2008
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Cavaco Silva e a arte da banalidade
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Boas férias!
Primeiro, por ter ultrapassado a barreira das 10000 visitas, em menos de um ano. Escrevo neste blog porque acho que tenho algo a dizer, logo, é bom sentir que sou ouvido.
Segundo, para me despedir de vós, pelo menos até perto de Setembro, altura em que mais uma ronda de colocações me irá fazer voltar à (dura) realidade! Esporadicamente poderei aqui escrever algo que considere importante, mas a partir de hoje, mesmo que não oficialmente, estou de férias, logo, de descanso de tudo o que tenha a ver com a minha vida profissional! O descanso é merecido, e como tal, desejo boas férias a todos vós, divirtam-se e abstraiam-se da escola e da Milú!
Boas férias!
sábado, 19 de julho de 2008
Não oficial - prazo alargado para o fim de semana
PS: Isto é altamente irregular, e bem demonstrativo da natureza propagandista do ME... Era de inteira justiça este alargamento, mas para mostrar determinação para a comunicação social dizem que não, quando aparentemente, afinal é sim. Enfim...
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Fenprof pede prorrogação do prazo de candidatura
Pois, realmente pedir a prorrogação do prazo quando esse prazo está praticamente no fim, é mesmo a melhor maneira de atingir esse objectivo... Infelizmente, este tomar de posição fora de tempo não me surpreende, visto ser regra nos últimos tempos na Fenprof. Isto ainda é mais grave sabendo-se deste problema desde ontem praticamente de manhã. A quantidade de colegas preocupados a contactar os serviços da DGRHE e dos sindicatos foram imensos, mas parece que só a FNE se lembrou de dizer alguma coisa atempadamente.
Nada surpreendente foi também a recusa do ME para alargar esse prazo. Como já aqui tinha referido ontem no post anterior, apesar dessa medida ser a mais lógica, a mais justa e a mais sensata, como essas palavras não entram no dicionário do ME, duvidava muito que isso acontecesse. Como se verificou...
Problemas com a aplicação de manifestação de preferências
Vamos esperar que corra tudo pelo melhor e que ninguém fique prejudicado com mais esta trapalhada do ME.
PS: Tenham calma, que stressados não melhoramos nada!
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Renovação de contratos
Petição pelo Dia Nacional para a Sensibilização para a Perda Gestacional
Muito obrigado, Filipe Araújo.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Manifestação de preferências 2008/2009
Não esquecer que apenas se podem optar por 100 escolas, 50 concelhos e 23 QZP's. E claro, pode-se repetir, por exemplo, a mesma escola, para os vários horários.
Para quem ainda não decidiu a sua lista de preferências, aconselho que a faça com tempo e cuidado. Antes de manifestar as preferências, leia com atenção o Manual de Instruções para a Manifestação de Preferências.
Depois é relaxar e manifestar as preferências calmamente!
Boa sorte!
PS: a pedido de muitas famílias, relembro as condições para a renovação de contratados: deve ter entrado na 1ª colocação (não na primeira cíclica), com horário completo e anual, esse horário manter-se e a escola concordar.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Alterações no concurso 2009
Quanto às questões colocadas no post anterior, apenas encontro resposta a duas, "como se irá usar a avaliação de desempenho na graduação: considerando-se a menção qualitativa ou a classificação quantitativa?" e "a avaliação deste ano já será considerada?". Assim, sabemos agora que é apenas considerada a menção qualitativa. A proposta do ME é que os critérios de graduação sejam os seguintes:
- Classificação profissional
- Tempo de serviço
- Última avaliação de desempenho: (Excelente: 5; Muito Bom: 3; Bom: 2; Outras menções: 0)
Quanto à formula do cálculo da graduação profissional, nada diz.
Quantos às restantes propostas do ME para o próximo concurso, resumindo, os actuais professores integrados em Quadros de Zonas Pedagógicas serão colocados em quadros de agrupamentos ou em quadros de escola, e aqueles sem lugar, farão parte de uma bolsa de recrutamento, da qual sairão para ocupar alguma vaga, ou quando abrir vaga dentro das suas escolhas.
Quanto aos professores integrados em quadros de escola, estes serão convertidos em professores de quadros de agrupamento ou quadro de escolas não agrupadas. Os professores já integrados em QE ficarão na escola onde estão. Se a sua vaga nessa escola desaparecer, entrarão noutra vaga do quadro de agrupamento onde se encontra. No caso de não haver vaga, serão deslocados para a bolsa de recrutamento.
Quanto à bolsa de recrutamento, esta, apesar de lógica, traz problemas. Primeiro, de ética, visto que docentes já com muitos anos de serviço numa dada escola, onde estão por direito, rapidamente serem integrados numa bolsa à espera de ser colocado noutra vaga, noutra escola, por vezes, noutro concelho sem ser o da sua residência, ou até, sujeito a colocações anuais. Segundo, é mais uma forma de restringir vagas para os professores contratados. Com esta bolsa, vagas que normalmente seriam ocupadas por professores contratados, serão ocupadas por professores da tal bolsa de recrutamento. Se tivermos em conta que a evolução de professores contratados tem sido negativa, (ver "Perfil do Docente" pág. 46) e que a evolução de professores com menos de 30 anos no 1º, 2º e 3º ciclos e secundário, ser igualmente negativa (ver "Perfil do Docente" pág. 22-25), vemos que as perspectivas para os contratados são cada vez menos agradáveis, e o futuro pouco risonho...
Avaliação de desempenho na graduação - completamente em desacordo!
Notícia completa
É preciso relembrar que este critério para a graduação não está prevista no novo ECD, nem sequer nos vários decretos sobre a avaliação. Foi uma invenção de última hora, com motivações e resultados indefinidos. E a informação, para já, é pouca. Ficam dúvidas para esclarecer, entre as quais:
- sairá um novo ECD?
- como se irá usar a avaliação de desempenho na graduação: considerando-se a menção qualitativa ou a classificação quantitativa?
- a avaliação deste ano já será considerada?
- qual o seu peso?
Quanto à terceira dúvida, deixo apenas aqui um exemplo do que aconteceu na minha escola. Tendo vários contratados a nota máxima na assiduidade, a classificação quantitativa foi diferente. Dir-me-ão, isso é normal. Sim, seria normal, se tivessem sido usados dados para essa diferenciação. Quando apenas dão "notas" de acordo com o tipo de assiduidade, alterando conforme se faltou por doença ou por outro tipo de situação, as restantes notas, isso é imoral, e acaba por acabar em situações de injustiça. E se as classificações deste ano forem consideradas numa futura graduação, teremos graves problemas, visto que não há critérios iguais de escola para escola. E mesmo quando tivermos esta avaliação a funcionar em pleno, sabemos muito bem que os critérios e as formas (pessoais) de avaliar não serão as mesmas, e mais uma vez, acabamos entregues à sorte...
PS: Espero que os sindicatos sejam firmes neste ponto. Já perderam, (perdemos) quase totalmente na questão da avaliação, apesar da contestação massiva dos professores, já meteram o pé em várias outras questões, como a prova de ingresso (reacção muito tardia), entre outras... Aguardo!
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Top Secret - a fórmula do GAVE para os exames do próximo ano
sábado, 5 de julho de 2008
Responsabilidade - ter ou não ter!
Barack Obama
Não sei o contexto em que o candidato democrata à presidência norte-americana disse esta frase, mas serve perfeitamente cá no nosso país. Não basta gerar uma criança, não basta dar as condições materiais para o seu crescimento, é preciso também a paciência para os educar. Como em muitos casos essa paciência não existe, desculpando-se com as mais variadas razões, e o tempo livre, que por vezes é pouco, não lhes é dedicado, essa responsabilidade acaba por recair nos professores. Mas essa função, que não é nossa, não nos é pedida, é-nos exigida! Já o disse antes, e volto a repetir. A César o que é de César! A cada um as suas responsabilidades!
PS Express...
O rosto da primeira grande contestação contra o Governo mantém-se resistente à frente da pasta da Educação. Apesar de afirmar não ser imune às contestações sociais, parece passar-lhes ao lado. Nega querer governar para as estatísticas e apesar das críticas de facilitismo, diz que "o ensino é hoje mais exigente".
Sinceramente custa-me ver um jornal do "gabarito" do Expresso fazer uma entrevista sem nunca, de forma pertinente, colocar questões incómodas. Fazem a primeira questão, pertinente. MLR responde, fugindo à questão, ou debitando o seu já famoso discurso do rigor e exigência, ou do "não sei se será assim", "não sei se disse isso", "isso são opiniões"..., e depois, voilá, passa-se à questão seguinte. Não existe um verdadeiro contraditório. Infelizmente, ultimamente muitas entrevistas a elementos do governo fazem-me lembrar uma conversa de amigos!
Algumas pérolas dos jornalistas:
Como podemos ter confiança num sistema de ensino onde a quase totalidade dos professores não quer ser avaliada?
Os sindicatos têm prejudicado a escola pública?
A contestação dos professores que levou ao adiamento do modelo de avaliação não prejudicou a escola pública? A pressão dos sindicatos levou a um recuo?
Não queremos ser avaliados? Ainda isso? Mas a pergunta veio da boca do jornalista ou da ministra? Estas questões partem de um pressuposto, o pressuposto que isto é uma guerra e que os professores apenas lutam por si próprios. É pena que jornalistas partam para uma entrevista com esse pressuposto, e que tenham dado essa benesse a MLR, deixando-a completamente à vontade para depois fazer-se de "boazinha" e dizer "que não é assim tanto". Conversa de amigos...
Ainda os resultados dos exames
Governo revela "alguma preocupação" com resultados no exame de Português.
O Secretário de Estado da Educação mostrou, esta sexta-feira, «alguma preocupação» com o facto de a média das notas no exame nacional de Português ter ficado abaixo dos dez valores pela primeira vez em três anos.
«Iremos naturalmente trabalhar para identificar as razões» dos maus resultados e «tomar medidas que permitam apoiar o trabalho da melhoria dos alunos e dos professores nas escolas, como se fez ao longo destes anos para outras disciplinas», de forma a garantir que esta situação não passa de um «incidente que deverá ser corrigido», acrescentou.
No próximo ano, basta saber preencher o cabeçalho para passar... Valter Lemos vem agora escudar-se destes resultados para tentar fugir às acusações de facilitismo nos exames nacionais, mas a verdade é que fora este resultado, todos os outros tiveram enorme subida positiva, subida muito suspeita quando é anual. De repente os alunos portugueses são excelentes a Matemática. Foi trabalho, dirão uns, milagre, dirão outros... Milagre estatístico!
E nem era preciso ver resultados para se saber do que estamos a falar! Basta comparar os exames dos últimos anos para se constatar que cada vez são mais básicos, e que o grau de exigência altera-se todos os anos. Ora, comparar alhos com bogalhos ou dá asneira, se o objectivo for o rigor, ou dá milagres... Ora, milagre foi o que deu...
Quadros de agrupamentos: concordo com reticências...
Antes de mais, devo fazer aqui uma pequena correcção. Quadros de agrupamentos no fundo, apenas o são para os professores do 1º ciclo, que terão um mini-quadro de zona pedagógica. Para os restantes professores, visto cada agrupamento apenas ter uma escola básica 2,3 ou secundária, será na realidade a efectivação. Não discordo com a medida. Era algo que já devia ter sido feito há mais tempo. Agora, nem tudo são rosas! Quando na reportagem se diz algo como "Perspectivas como viver em Beja e ser colocado em Sines deixarão de ser motivo de angústia para muitos professores (...)" vê-se logo que não sabem muito bem como isto funciona. Parte-se do pressuposto que todos os professores terão lugar num agrupamento perto da sua área de residência. Ora, nós sabemos, já por experiência, que nem sempre nos calha em sorte aquilo que nós queremos, principalmente nos concursos de professores. Por alguma razão, muitos se querem efectivar, têm de concorrer para longe. Acredito que muitos professores irão na realidade ficar mais perto de casa, mas muitos outros não. E agora apenas terão a hipótese de alterar essa situação passados 4 anos, sem garantias de sucesso. E já que estamos numa de reflectir, já não era isso que supostamente se passava com a colocação plurianual?
Na minha opinião, é uma boa medida, que reforça a estabilidade docente nas escolas. No entanto, não canto loas pois não é o mar de rosas que Valter Lemos quer fazer crer.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Manifestação de preferências - Concurso 2008 / 2009
Ver calendarização aqui.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Provas de Aferição
Apesar das várias críticas às provas de aferição deste ano, tanto de Língua Portuguesa, como de Mstemática, principalmente no que diz respeito à exigência das mesmas, Maria de Lurdes Rodrigues exaltou a grande melhoria do ano passado para este ano. E como é óbvio, "puxou" as responsabilidades para si e para o ME. Na entrevista na SIC, MLR mostrou-se bastante agastada com as várias críticas que vieram de vários quadrantes, apelidando a opinião de especialistas de várias áreas, e dós próprios pais, através de várias associações de pais, de pouco importantes. No seu entender, os únicos que se poderão pronunciar quanto às provas de aferição é o próprio ME, e o GAVE, que por acaso é quem faz as provas.
Devo dizer que MLR mostrou-se mais uma vez no alto do seu pedestal, afastando com irritação toda e qualquer crítica ou questão inoportuna, feita pelo entrevistador. A forma como os vários elementos da equipa ministerial falam, a forma como andam estonteamente alegres com todo o seu trabalho, a forma como pintam a realidade actual e o futuro próximo, apenas mostra a loucura em que todo o ME caiu, loucura amplamente aceite por Sócrates, e pela grande maioria da sociedade portuguesa, que anda cega, ou prefere nem ver... E quando alguns quadrantes da sociedade portuguesa mostra alguma desconfiança ou crítica, rapidamente é apelidade como incompetentes, e afastados para um canto escuro, onde depressa são esquecidos. Estas provas de aferição realmente foram mais simples, método inaflível de melhorar e mostrar resultados. E se a isto adicionarmos os "não provados boatos" (mais vale dizer assim, senão o tribunal espera-me) dos critérios ridículos de avaliação, onde tudo e mais alguma coisa conta para somar, então, aqui se vê os reais propósitos e métodos ministeriais.
sábado, 14 de junho de 2008
Tolerância excessiva
Défice de atenção responsável pelo insucesso escolar
Devo referir que alunos com défice de atenção são realmente complicados de gerir numa sala de aula. Estes alunos, dito hiperactivos, se não controlados muitas vezes com medicamentos, conseguem virar uma aula do avesso. E então imaginem, quando na mesma turma, em vez de um temos quatro, como acontece numa turma minha... A medicação, muitas vezes, essencial em casos deste género, não faz milagres. Muitas vezes torna-os apáticos, e por vezes, não tem todo o alcance desejado, e a criança, continua, se bem que em menor intensidade, hiperactiva. Aqui entramos nós, professores. Temos de estar preparados para lidar com estas situações, e no primeiro caso, sabermos motivá-los a sair um pouco da apatia e entrarem na dinâmica da aula, e no segundo caso, sabermos com disciplina, e também, com trabalho e alguma tolerância, "acalmar" integrá-la nas tarefas da aula. Aqui chegamos a um ponto polémico do artigo. Tolerância excessiva ao mau ambiente escolar? O que é isso? Eu não posso falar por ninguém, mas aos meus alunos ditos hiperactivos, exijo a mesma atitude e trabalho na sala de aula. Não tenho que exigir menos. A forma como o faço, muitas vezes é diferente de como o faço num aluno sem esse problema. Mas exijo-o. Neste ponto, não ando nas salas dos outros a ver como dão as aulas, e se têm ou não tolerância excessiva ao mau ambiente escolar.
Mas agora permitam-me generalizar a frase. Não apenas na sala de aula, mas na escola em geral. Aí sim, concordo, e em absoluto. Apenas um exemplo: na escola onde lecciono, aquando das mudanças de sala a meio dos 90 minutos, os miúdos em vez de em silêncio saírem da sala e dirigirem-se à sala correspondente, não, comportam-se como se estivessem no intervalo, e muitos deles, literalmente aos berros pelos corredores. Quando algum professor, poucos, muito poucos, sai da sala de pede silêncio, a resposta é indiferença, e alguns, em provocação, ainda aumentam o volume. Este exemplo diz muita coisa. Se por exemplo, todos os professores saíssem da sala, a resposta seria outra. Se penalizações houvessem, a resposta seria outra. Se mais funcionários, e com outra autoridade, houvessem, a resposta seria outra. Se uma política mais disciplinadora dos conselhos executivos houvesse, a resposta seria outra. Em muitas escolas há uma tolerância excessiva ao mau ambiente escolar. Não tenho dúvidas. E se os vários agentes mudassem a sua atitude, e concertassem as suas acções, mudanças haveria. Disso também não tenho dúvidas. Agora, enquanto deixarmos andar, e preferirmos nem sequer sair da sala para mandar calar uma turma, porque não vale a pena, então aí nada muda...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Petição Contra a Prova de Ingresso em Plenário da Assembleia da República
Os grupos parlamentares, PS incluído, mostraram mais uma vez sensibilidade para esta questão, admitindo a injustiça da retroactividade da prova de ingresso. O grupo parlamentar do PS, pela segunda vez, mostrou publicamente a abertura para resolver esta questão. Na sequência desta discussão, foi apresentado pelo grupo parlamentar do PSD uma proposta de resolução que recomenda ao Governo a alteração das normas que regulam a dispensa da realização da prova de avaliação de conhecimentos e competências, prevista no artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário. (ver aqui - fazer o download na página do parlamento)
Esta proposta de resolução aguarda agendamento para ser discutida e votada em plenário. Nessa altura, face à abertura mostrada publicamente pelo PS, temos esperança que seja votada positivamente pela maioria, ou seja, pelo PS. Se esta proposta for aprovada, o governo terá ainda de aceitar a proposta, visto uma proposta de resolução não ser vinculativa. No entanto é minha convicção de que, se o PS aprovar na Assembleia da República esta proposta, o governo a seguirá.
Só nos resta aguardar, sempre com consciência que continuaremos a lutar como temos feito até agora!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Formação para a Cidadania
Tenho por convicção que um professor não é apenas um condutor de conhecimento e orientador da sua aquisição e aplicação, se bem que esse seja a sua principal função. Acredito que um professor deve promover boas práticas de cidadania, essenciais para a vivência em sociedade. Concordo ainda que, na sua formação, tanto a inicial, como a contínua, este deve ser um componente a ter em conta. Dito isto, devo dizer que no meio de todas estas propostas e medidas, a nossa principal função começa a ser subvalorizada em relação a funções maioritariamente da responsabilidade dos pais / encarregados de educação. Cada vez mais os critérios de avaliação de um aluno recaiem sobre competências sociais, e cada vez mais se quer responsabilizar os professores pela educação social das crianças. Enquanto isto, os conhecimentos vão sendo secundarizados... A cada um a sua função! A César o que é de César...
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Novo sindicato, a favor ou contra?
Assim, fica aqui a minha intenção de não apoiar qualquer intuito de criação de um novo sindicato de professores. Desejo sim, que a luta se reacenda, uma luta plural, e que acabe, tal como no histórico 8 de Março, por unir todos os professores!
Ainda sobre a fusão do 1º e do 2º ciclo
Infelizmente, o Ministério da Educação, e seus elementos, gabam-se de incutir e promover a excelência no nosso sistema de ensino, quando na realidade, a verdade é outra. Diminuir o número de professores através do conceito de professor generalista, quando a necessidade actual é bem maior do que a oferecida pelo ME, principalmente a nível de apoios pedagógicos acrescidos, é o primeiro passo. Desde há algum tempo, o ME diz que cada escola deverá potenciar os seus recursos humanos, mas a sua ideia de como fazer isso, é colocar professores de 2º ciclo a leccionar 3º ciclo, e vice-versa, ou colocar professores de uma determinada área a dar apoio numa área completamente diferente. Se houver necessidade de apoios pedagógicos acrescidos, e não houver professores disponíveis, simplesmente não há apoios, pois o ME não permite a contratação para estes casos. Bom e barato, na Educação não existe, por isso, o ME fica-se pelo barato, e usando estatísticas, e subterfúgios nas provas de aferição, provas globais, e afins, vende o medíocre por bom...
Colocar um professor a leccionar todas as disciplinas nucleares desde o primeiro até ao sexto ano, além de impedir um maior nível de conhecimento dos conteúdos, vai permitir ao ME poupar dinheiro nos seus recursos humanos, ou seja, nos professores. A questão das crianças traumatizadas apenas foi posta por psicólogos, uma classe obcecada pela defesa da infantilidade, em vez da defesa da sua educação. A pedagogia, a arte de ensinar, foi tomada de assalto pelos psicólogos e pelos teóricos da educação, muitos deles, sem praticamente nenhuma experiência real numa sala de aula. Estes agentes têm servido para apoiar todas as novas medidas do ME, sempre no pressuposto que são para proteger e melhorar a evolução das crianças. No entanto, estas medidas são uma falácia, pois se virmos globalmente, elas apenas protegem a sua infantilidade, sem qualquer tipo de exigência e de dificuldades, e o ME sabe-o, mas como a poupança está em primeiro lugar, faz de conta que são medidas inovadoras, ao nível do que de melhor se faz no mundo, esperando, sabendo-o, que os portugueses caiem na esparrela, e os professores se calam...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Senhora do Mar
Parabéns!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Monodocência no 1º e 2º ciclo - uma questão de bom senso, ou de falta dela...
Para minorar as «transições por vezes traumáticas» entre ciclos, são propostas medidas que introduzam uma lógica de continuidade entre o pré-escolar e o 1.º Ciclo, assim como uma fusão dos primeiros dois ciclos."
A questão do regime de monodocência no 1º e 2º ciclo, fundindo estes dois, não é de agora. Já há algum tempo tem-se repetidamente adjectivado a passagem do 4º para o 5º ano como traumático e como razão de todos os males da educação em Portugal. Gostaria de, em poucos pontos, refutar, ou pelo menos, pessoalmente discordar destas razões.
Primeiro, a questão do trauma da criança. Penso que deveriam nestas alturas aparecer os psicólogos e explicar como é nesta fase da nossa vida que aprendemos a adaptarmos-nos a situações novas, e que temos mais activa essa capacidade. Tenho muita dificuldade em admitir que é infantilizando as crianças, quando elas começam a entrar numa fase crítica do seu crescimento psicológico como é a adolescência, que iremos prepara-las mais adequadamente para a complexidade da vida. A adaptação é a capacidade chave do ser humano para sobreviver e ultrapassar os obstáculos que existirão durante toda a sua vida.
Segundo, a questão da suposta monodocência no 1º ciclo, em comparação com o "caos" do 2º ciclo. No 1º ciclo, actualmente, existe o professor de 1º ciclo, que lecciona as áreas chave, mas existem ainda outros professores, de áreas como o Inglês, a Educação Física e as Expressões. Dificilmente hoje se poderá dizer que um aluno no 1º ciclo apenas tem um professor. Logo, a transição não será assim tão violenta como a pintam. Já agora, seria interessante reflectir sobre a opinião que vários pais deram sobre este assunto. Quando questionados sobre o suposto "trauma" pela passagem do 1º ciclo para o 2º, todos se mostraram espantados, negando que isso tenha acontecido com os seus filhos. Aliás, vários mostraram-se contra esta proposta, pois consideram a necessidade dos filhos se adaptarem a novas situações, importante.
Terceiro, a perspectiva do 2º ciclo. Infelizmente, notamos que muitos professores do 1º ciclo dão prioridade aos conteúdos da sua área de formação, seja ela Ciências, seja ela, Letras. Ora, se no 1º ciclo, onde temos a base da Educação, onde os conteúdos são os elementares, já se torna complicado um professor ser excelente em todos, o que acontecerá num 2º ciclo, onde os programas são mais vastos, mais complexos e mais abrangentes? Será realmente um professor capaz de ser excelente em Matemática, Ciências da Natureza, Língua Portuguesa, História, Geografia, etc? Se por vezes já se torna difícil um professor ser excelente em duas áreas disciplinares, custa-me a acreditar que seja com monodocência que a excelência na Educação se atingirá...
Resumindo, a adaptação é uma capacidade que deve ser incentivada, e não, desprezada, e a excelência do professor no conhecimento daquilo que ensina e nas suas práticas pedagógicas são essenciais para se educar uma criança.
O Ministério da Educação considera que é prematuro avançar com a fusão dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, tal como recomenda o estudo pedido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Peço desculpa se estiver errado ou confundido, mas não foi o ME que há tempos propôs o mesmo? Aliás, não se estão já a formar professores de monodocência para o 1º e 2º ciclos? Esta distanciação do ME, sem ninguém os colocar em cheque deixa-me perplexo e algo revoltado. E já agora, será uma inflexão de posição, ou tentar colocar o ónus desta decisão no CNE? É bom que comecem a abrir os olhos, senão, à boleia de estudos como este, o ME leva a sua avante.
Mas agora até a Associação Nacional de Professores defende esta proposta? No ME devem estar a saltar de alegria. Quando quiserem colocar este sistema a funcionar, poderão dizer que todos os intervenientes estão de acordo. E sobre esta associação acho que não vale a pena dizer muito mais... Eles próprios já dizem tudo!